Dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos devem ter um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro. Seria caridoso que aquele que continua preso se entristecesse por ter o seu amigo se libertando antes?
Não haveria de sua parte mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos?
O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra.
O que parte primeiro foi o primeiro a se libertar e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.
**Comentário de Kardec