quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Princípios da crítica

Um visitante, contestando Allan Kardec, sobre o espiritismo, fala que escreverá um livro contrário  a doutrina caso não seja convencido que ela é realmente verdadeira, porém se convencido for, não publicará. Na resposta, kardec relata:

Eu ficaria desolado, senhor, por vós privar do benefício de um livro ter um grande alcance. Eu não tenho, de resto, nenhum interesse em vos impedir de fazê-lo, mas lhe desejo ao contrario uma grande popularidade, já que nos servirá de prospectos e de anúncios. Quando uma coisa é atacada, isso desperta atenção; há muitas pessoas que querem ver os prós e os contras, e a crítica a faz conhecida daqueles mesmos que dela não sonhavam. É assim que a publicidade, frequentemente, sem o querer, aproveita aqueles as guais se quer prejudicar.

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Continua: 

Eu não considero a crítica, como a expressão da opinião pública, mas como uma opinião individual que pode se enganar. Quando uma coisa é má, todos os elogios possíveis não o tornarão boa.
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Continua:
Ainda sobre a crítica: Que pensaríeis de um homem que se erigisse em censor de uma obra literária sem conhecer literatura? De um guadro sem ter estudado pintura? Para combater o cálculo, é preciso opôr-lhe outro cálculo mas para isso é preciso calcular. O crítico, não deve se limitar a dizer que tal coisa é boa ou má, é preciso que ele justifique sua opinião por uma demonstração clara, categórica, baseada sobre os princípios da arte a da ciência. Como poderá fazê-lo se ignorar esses princípios?.

Santiago mais uma vez foi beneficiada pela chuva do Maio

Após sete dias de chuva em períodos intercalados, Santiago amanhece com umidade alta e cerração   A chuva que começou às 14h30 da segunda-fe...