Hoje resolvi pensar nos amigos mortos, resolvi dirigir-lhes uma prece. No silêncio do meu canto nominei cada um e fiz o que se deve fazer.
Não sei se ouvem ou se sentem o que falo, não sei, confesso que não sei, mas isso não impede minha fala.
Por certo estão mais a frente que eu, pois aqui ainda me sujeito ao pesado fardo do corpo e suas agruras, e ainda sendo testado. Um dia vou, e lá quem sabe eu ouça e sinta alguma prece que à mim, me dirijam.