Foram mais de 16 horas de julgamento, saiu o veredito, CONDENADO! João Paulo Guedes Meira foi julgado e condenado a 32 anos e 06 meses, devendo cumprir 15 anos em regime fechado sem direito a recurso em liberdade, pelas mortes de:
- Francisco de Assis Guerra Ramalho (49 anos)
- Matheus Cavalcanti Ramalho (16 anos)
- Antônio de Pádua Guerra Ramalho (53 anos)
Houve um momento em que a família precisou se ausentar durante a defesa do réu porque não aguentava ouvir tanta barbaridade. Ana Paula Cavalcanti Ramalho desabafou:
”É revoltante ouvir mentiras absurdas da defesa do assassino João Paulo Guedes Meira, que tirou a vida do meu filho, marido e cunhado.“
Para rememorar o caso, domingo, 6 de maio de 2007, aproximadamente 23 horas, um veículo Golf dirigido pelo estudante João Paulo Guedes Meira, então com 22 anos, vem em alta velocidade pela avenida Epitácio Pessoa e não respeita os seguidos sinais vermelhos. João Paulo está sob o efeito de álcool e quando avança outro sinal vermelho (o terceiro), que cruza a Epitácio com a Rua Professor José Leite, acerta em cheio um Palio, matando três pessoas da família Ramalho. O desastre aconteceu em João Pessoa – PB
Foragido desde o crime de trânsito, o réu se entregou em dezembro de 2011 e desde então, estava preso.
Uma das testemunhas que estavam no carro com o réu afirmou: “Ele havia bebido e furou o sinal vermelho na hora da colisão. Eu cheguei a ver o velocímetro apontando 140 km/h. Todas as pessoas que estavam no carro pediam para ele diminuir, e ele respondia que quem quisesse descer que pulasse do carro”.
A acusação disse: “Não se trata de revanchismo judicial, e sim uma mudança no hábito do brasileiro para não beber e dirigir. Nós esperamos que a sociedade condene o réu a trinta anos por cada morto. Trata-se de um crime doloso, onde o réu sabia das consequências que podia causar. “
Para a defesa foi um acidente!
A acusação desse motorista é um caso que dá às famílias que perderam seus entes queridos a esperança de JUSTIÇA.
Após acompanhar o andamento por toda a madrugada, sentimo-nos aliviados!
Fonte:http://naofoiacidente.org/
