“Na cerveja, encontramos até 50 tipos de polifenóis, que, ingeridos pelo organismo, têm efeitos benéficos sobre a pressão arterial, os lipídios ou a resistência à insulina”, explicou Rosa Lamuela, da Universidade de Barcelona. A doutora de Saúde Pública no Reino Unido Kathryn O’Sullivan desmentiu a crença de que a cerveja causa “barriga”, já que “não tem qualquer base científica”.
Ela explicou que o consumo excessivo de qualquer tipo de álcool
pode levar ao aumento de peso, mas não de forma moderada. A reidratação que a
cerveja proporciona aos atletas após a realização de exercício foi outro dos
aspectos destacados no evento.
“Barriga de cerveja” é
mito. O médico Manuel Castillo Garzón afirmou que a cerveja, ao
contrário de outras bebidas alcoólicas, apresenta pouca quantidade de álcool,
grande quantidade de água (95%) e potássio, capaz de reidratar os esportistas.
“Dado que o exercício prolongado aumenta o risco de doenças nas vias
respiratórias superiores, a cerveja se coloca como um complemento alimentar
propício a reduzir sua inflamação e infecção, já que contém compostos
polifenóis”, garantiu ele, que atua no Hospital Técnico de Munique Johannes
Scherr.