segunda-feira, 25 de março de 2013

Transferir a outros as suas derrotas


Advogado, Mário irá fazer um concurso para realizar seu sonho, ser Delegado de Polícia- Mário procura seu professor, um juiz que trabalha no Fórum de sua cidade afim de pedir um conselho: -Sabe, professor, muita gente diz que não vou passar no concurso porque não tenho nenhuma pessoa importante para me colocar lá. Sabe, o povo fala que sem um cartucho a gente não passa...

-É verdade, Mário, sinto muito em, lhe dizer que nenhuma pessoa pode colocar você lá. Nenhuma pessoa pode aprová-lo.
Então é verdade?

-Ninguém pode aprovar você, Mario, ninguém vai fazer a parte que somente cabe a você. Seu cartucho é a sua competência, o seu estudo a sua dedicação. Essas são as melhores indicações a seu respeito e ninguém pode fazer isso no seu lugar.

Esqueça o que os outros dizem, Mário, pois maioria da pessoas que lhe afirmam isso apenas projetam seus fracassos para os outros. Eu conheço muitos que não foram aprovados porque não estudaram e hoje dizem que foram reprovados porque não tinham indicação de alguém muito importante. Isso se chama projeção, ou seja, a pessoa projeta para os outros as responsabilidades pelos próprios fracassos Geralmente, jogamos nos outros a responsabilidade pelos nossos insucessos. 

Você  lembra na faculdade  quantos alunos diziam  que haviam sido reprovados por apenas meio ponto? Jogavam toda responsabilidade no professor? Mas a verdade é que a maioria era reprovada por mais de um simples meio ponto, Eu, particularmente, nunca  reprovei alguém nessas circunstâncias, mas já ouvi comentários na faculdade de  que alunos me acusavam de reprovação por meio ponto.O homem tende a transferir para os outros as suas derrotas, ou seja, não deseja assumir as suas responsabilidades perante a vida. Queremos que os outro nos amem, mas pouco nos amamos. Desejamos que os outros nos façam felizes, mas esquecemos que a felicidade é construção pessoal e intransferível. E aí passamos a acusar os outros de não terem  feito aquilo que nos competia. Outras vezes dissemos que, se tivéssemos um emprego melhor, poderíamos trabalhar melhor, porém muitas vezes esquecemos que somente seremos merecedores de um emprego melhor se trabalharmos bem. Também dizemos que não somos  felizes porque não temos uma família perfeita no entanto ignoram que, se aceitássemos a família que Deus nos confiou , já seríamos realmente felizes.    


Texto do Livro: Justiça além da Vida
De: José Carlos de Lucca
Páginas 111,112    

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