Quem
passa nas proximidades do Mercado Bazana no final da rua Getúlio Vargas com Felix da Cunha, tem se perguntado o por que de um prédio com Estilo Arquitetônico um tanto diferente esta sendo construída em
Santiago.
Para saber a resposta procurei o dono da Suntuosa Obra, o conhecido santiaguense seu Adair Bitencourt que ainda não mora no local. Seu Adair é Funcionário Público aposentado da Secretaria da Fazenda, ele me disse que morou por um tempo em Bagé onde tem outra propriedade também em estilo deferente feito de pedra.
Perguntado de onde veio a ideia, seu Adair falou que acha lindo em Bagé uma antiga casa comercial que tinha na cidade, conhecida na época como Casa Vermelha, que preferiu algo diferente, pois as obras atuais são um caixão em cima do outro.
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Casa de Cultura Pedro Wayne fica na Avenida Sete de Setembro,1001 - Centro de Bagé - Casa Vermelha. |
Fundada em 1902, a Casa Vermelha era
considerada uma das casas comerciais de maior bom gosto e luxo da época, e
possuía artigos para homens, mulheres e crianças, além de perfumes, calçados,
miudezas, secos e molhados, além de que, várias mercadorias vinham da Europa.
O antigo prédio foi vendido em 1919 para o Banco
do Comércio, e demolido na década de 20 para ser construído em seu lugar a
sede da agência do Banco Nacional do Comércio. O atual prédio, com tendência positivista, foi
inaugurado em 15 de maio de 1929. Na década de 70, a agência foi desativada. Hoje
a Prefeitura é dona do prédio onde adquiriu
década de 90, onde transformou o local num Centro Cultural da cidade. Recebendo
o nome de Casa de Cultura Pedro Wayne, em homenagem a um escritor, jornalista
e animador cultural de Bagé, falecido em 1951.
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Antiga Casa Vermelha |
Hoje, a Casa de Cultura, faz eventos populares, eruditos, e regionais, além das manifestações de arte (como desenho, gravura,
pintura, escultura, literatura, música, dança, folclore e artesanato). Outros
temas, como ecologia, fazem parte da vida da Casa de Cultura, que sempre
conta com alguma exposição ou evento para presentear ao bageenses e
visitantes.
Seu Adair não falou nos custos, e outra coisa que chama a atenção é o Brasão da família Bitencourt no centro parte de cima do prédio.
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