domingo, 4 de agosto de 2013

Quem carrega a Mochila- Içami Tiba e outras considerações.

Entre os anos 2 mil e 2010,  trabalhei com crianças " trabalho Voluntário" e adolescentes nas redes escolares de Santiago, crianças dos nove aos 12 anos. Algumas vezes era solicitado em Unistalda, Itacurubi, Capão do Cipó, objetivo, era preveni-las quanto ao uso de drogas, a última vez que somei, pois tudo era registrado em ata, estava em torno de 6 mil crianças. Escolas de Santiago nesta época trabalhei em quase todas, a única que não fiz esse programa foi a Escola Medianeira , pois na época não mostrou interesse.

Após trabalhar nisso por sete anos tive um reconhecimento em em Porto Alegre, por fazer um trabalho voltado para saúde em aqui em Santiago.  Foi interessante, pois em Santiago nunca ganhei, nunca tive reconhecimento nenhum e quando vi, fui chamado em Porto Alegre para lá ser reconhecido.  Claro, nunca  fiz nada por promoção, o trabalho era voluntário, fazia de coração, fiz do trabalho voluntário uma quota de esforço para minha cidade. O tempo passou e hoje, me encontro com aquelas crianças já grandes e vez e outra sou surpreendido por um beijo, um abraço, isso sim que é reconhecimento, isso é que vale.

Tenho visto alguns Órgãos de Santiago darem prêmio disso, daquilo, e poucas ou nenhuma vez vejo gente que realmente faz pela cidade, ser como eles dizem agraciados, também sei que estas pessoas não buscam promoção pessoal, mas poderiam incluí-las em algum ato benemérito, isso ajuda, impulsiona a fazer, já que no Brasil Não existe a cultura do Trabalho Voluntario.
Sobre os trabalhos coma s crianças, eu estudei, li e reli, e usava como livro de cabeceira o livro de Içami Tiba " Anjos Caídos", e nas reuniões com os pais dos alunos, lia pra eles essa história o qual copiei do livro.  


***

Chega a hora de ir para a escola. Observe a entrada. E legal ser filho pequeno. Pode ir brincando, pulando passeando pelo caminho, enquanto o peso sobra para a mãe. 
Mochilas na costas, ela caminha com orgulho, como se quisesse dizer: "Vejam todos, o meu filho está indo para a escola".
Por que a criança não aquenta carregar a mochila?
Porque os pais deram-lhe poder de decidir a mochila a ser compra, sem que ela tivesse capacidade de avaliar qual seria a melhor para as suas necessidades. Chegam ao supermercado e dizem :" Filha, escolha. Qual a mochila que você quer?" Feliz da vida ela escolha uma com sete departamentos, quando bastam dois.
Como podem pagar, os pais não limitam sua vontade.
Ela pega o que quer e eles pagam com gosto. E quem é que vai para a escola com a mochila vazia?Ela e carregada de badulaques, e o peso fica além da capacidade da criança.
Assim o filho aprende a ter poder final de decisão,  sobre o que quer ou deixa de querer, sem que sejam levadas em conta suas responsabilidades.
O primeiro erro de amor dos pais foi não orientara criança para escolher a mochila mais adequada. O melhor seria delimitar opções: " Filho, as mochilas que servem pra você estão nestas prateleira'. Mesmo que o filho queira  outra mochila , maior ou menor que a adequada, os pais tem de manter a posição.Por isso é muito importante pensar antes de delimitar alguma escolha, para não ter de ficar  reconsiderando a cada argumento inventado pelo filho.Como geralmente não é isso o que acontece, a criança sai do supermercado com uma mochila maior que ela.
Quando vai para a escola, curte a vida, e a responsabilidade dessa curtição está nas costas da mãe. Ela é quem carrega a mochila. A criança aprende que a ela basta curtir ; a responsabilidade cabe aos pais.

Ao se aproximarem do portão, o filho foge para dentro da escola. A mãe fica coma mochila nas mãos e os lábios prontos, esperando o beijo de despedida. A criança foge, porque não sente gratidão nem reconhece a ajuda recebida. A final a mãe sempre carregou a mochila.

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